Somente no Brasil, 400 mil adolescentes engravidam anualmente. Por conta desses números tão elevados, foi criada a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que inaugura o mês de fevereiro.
São diversos os motivos que levam os jovens a parirem precocemente e isso não é resultado do sexo, em si, mas, sim, do sexo desprotegido.
Como sexo ainda é tabu, muitos pais não falam sobre sexualidade com seus filhos. E este acaba sendo um papel que também não pode ser abordado em sala de aula da maneira como deveria.
Então cabe ao jovem, por si, buscar suas fontes de informação, que, na maioria das vezes está na internet e/ou é resultante da troca de experiência com outros amigos igualmente jovens!
Preservativos mal colocados ou mesmo negligenciados como ‘prova de amor’, crenças e superstições de prevenção de gravidez que passam de boca em boca, a ausência de medo em relação às doenças sexualmente transmissíveis decorrentes da inconsequência e sensação de inatingibilidade típica da adolescência.
Não podemos deixar de lado outros fatores como muitos pais que também não receberam educação sexual adequada, especialmente provenientes de regiões mais pobres e baixo nível cultural e intelectual e ainda os casos de vítimas de abusos e estupros (em sua maioria, de membros da própria família e/ou conhecidos).
Sendo você um privilegiado com a informação, faça sua parte em relação aos seus filhos. Converse com eles, sem medo, e livre do pensamento de que são jovens demais para isso.
Caso tenha dúvidas sobre como e o que falar, consulte um psicólogo para poder te auxiliar nesse processo.
Ame-se! Cuide-se! E, no final, vai ficar tudo bem! Sempre fica!
Kátia Bossan
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